Quando você doa sangue, doa esperança para quem mais precisa e também ajuda no tratamento dos pacientes com câncer.
Não à toa, devido à tamanha importância desse gesto, existe até um Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho.
Nossa área de Hemoterapia e Terapia Celular garante os padrões de qualidade e excelência, seguindo de forma rigorosa as normas vigentes para a realização da coleta de sangue. Conta com corpo clínico composto por médicos especialistas em Hematologia e Hemoterapia, além de equipe de enfermagem e biomédicos qualificados e capacitados, e dispõe do que há de mais moderno e seguro em termos de técnicas, materiais e equipamentos.
Banco de Sangue:
Horários de funcionamento
Segunda a sexta, das 8h às 17h
Sábados, das 8h às 15h
O Banco de Sangue não abre aos domingos e feriados
Endereço
Rua Castro Alves, 131, Aclimação - São Paulo - SP
Telefone: (11) 2189-5000 - selecione a opção 5 do menu telefônico (agendamento de doação de sangue) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Terapia Celular
A Terapia Celular do A.C.Camargo Cancer Center é responsável pela coleta, congelamento e armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas para Transplantes de Medula Óssea Alogênicos e Autólogos. Executa também procedimentos adjuvantes como aféreses terapêuticas, coleta e infusão de linfócitos e granulócitos e fotoaférese terapêutica, contando com equipe multiprofissional qualificada, a fim de garantir a segurança e as melhores práticas assistenciais.
Importante
Os Bancos de Sangue trabalham sempre com os estoques no limite. Devemos considerar que, por mais que a medicina tenha evoluído e a tecnologia proporcione aos pacientes transfusões mais seguras e componentes do sangue mais específicos para cada situação, ainda não se descobriu um substituto tão eficiente e seguro ou até mesmo uma forma de “fabricar” o sangue.
Até os dias atuais, o paciente que necessita de transfusões para o sucesso de seu tratamento depende completamente da solidariedade do doador voluntário. Por isso, a doação de sangue deve ser estimulada constantemente e é fundamental a conscientização de todos sobre a sua importância.
Para doar sangue, você deve:
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Pesar acima de 50 quilos;
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Ter entre 18 e 60 anos (candidatos com idade entre 16 e 18 anos podem doar mediante autorização dos pais ou responsáveis e candidatos com idade entre 60 e 69 anos podem doar se tiverem realizado ao menos uma doação anteriormente);
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Estar em boas condições de saúde, em repouso mínimo de seis horas e ter feito uma refeição nas últimas três horas sem alimentos gordurosos;
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Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
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Não possuir nenhuma doença crônica do tipo cardíaca, vascular, renal ou reumática;
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Não ter tido câncer;
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Não ter tido gripe ou febre nos últimos 15 dias;
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Não estar grávida, ter tido aborto ou parto há menos de três meses ou estar amamentando;
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Não ter feito nenhum procedimento endoscópico nos últimos seis meses;
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Não ter feito tatuagem ou piercing há menos de 12 meses;
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Não ter fator de risco, antecedentes ou infecções atuais por agentes transmitidos pelo sangue;
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Não ter viajado para regiões endêmicas para malária, zika, chikungunya, dengue e febre amarela e não ter residido por mais de três anos na Europa, devido ao risco de Creutzfeldt-Jakob (doença da vaca louca);
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Não ter recebido transfusão há menos de um ano.
Obs.: O uso de medicamentos, vacinas, acupuntura e piercing são avaliados individualmente.
No caso de dúvidas, entre em contato por telefone com o Banco de Sangue.
Toda pessoa que, numa primeira avaliação, se encaixe nos critérios acima pode candidatar-se à doação.
Após o cadastro, o candidato é submetido a uma avaliação de dados vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura) e dosagem de hemoglobina, conhecida popularmente como "teste de anemia".
Estando tudo dentro da normalidade, após essa avaliação, o candidato responde a uma entrevista sobre seus antecedentes médicos, epidemiológicos, de viagens, hábitos sexuais e outros pontos de extrema importância para a segurança do candidato e do paciente que receberá o sangue doado. As pessoas que possuam algum histórico de doença que possa oferecer à própria saúde riscos decorrentes da retirada do volume de sangue destinado à doação, bem como aquelas que foram expostas a situações de risco para infecções transmissíveis através do sangue, são recusadas como doadores.
Durante a entrevista clínica, o doador é questionado sobre seus antecedentes médicos, doenças crônicas, uso de medicamentos, infecções recentes, realização de procedimentos cirúrgicos, odontológicos ou endoscópicos, viagens recentes a regiões endêmicas para doenças transmitidas através do sangue, hábitos sexuais, uso de drogas ilícitas e condições gerais de saúde.
São muitas as doenças e situações que restringem o candidato à doação de sangue, sempre com o objetivo maior de proteger a integridade física do paciente que receberá o sangue e de preservar a saúde do doador.
A grande maioria das doações de sangue ocorre de maneira segura e sem intercorrências. Em alguns casos, podem ocorrer reações leves como ansiedade, tonturas, palidez cutânea, náuseas, sudorese, desmaios ou pequenos hematomas; reações mais graves são raras. Essas complicações habitualmente ocorrem nas dependências do Banco de Sangue e são prontamente atendidas pelas equipes médica e de enfermagem do Serviço. Para evitar essas intercorrências, é importante que o doador não omita nenhuma condição que contraindique a doação, na entrevista, e siga as instruções fornecidas pelo Serviço, tanto durante como no período pós-doação.
Vale a pena desmistificar as suposições de que o doador corre o risco de se contaminar ao doar sangue, que o sangue "engrossa", "afina", ou que doar sangue "vicia"; todo o material utilizado é descartável e não há risco de contaminações. O sangue doado é reposto pelo organismo em curto intervalo de tempo e não há mudanças na espessura ou viscosidade do sangue devido à doação.
O sangue é testado com marcadores sorológicos para as seguintes doenças: Hepatite B e C, Sífilis, Doença de Chagas, AIDS, Pesquisa para HTLV I/II (vírus associado à leucemia/linfoma de células T).
São realizadas também a tipagem sanguínea ABO/Rh e a pesquisa de Anticorpos Irregulares, bem como a pesquisa de Hemoglobinopatias no sangue doado.
O doador recebe os resultados dos exames no endereço para correspondência informado e, caso haja alguma alteração no resultado, ele é comunicado; nesses casos, o comparecimento do doador é fundamental para o esclarecimento da alteração laboratorial observada no material coletado. O Banco de Sangue disponibiliza um período dedicado exclusivamente ao atendimento aos doadores com resultados alterados.
O sangue doado é fracionado em componentes, que são prescritos pelo médico e aplicados em situações clínicas específicas, conforme as necessidades dos pacientes.

Alguns cuidados são necessários para garantir a não ocorrência ou minimizar os efeitos adversos após a doação.
- Ingerir bastante líquido.
- Não tomar bebida alcoólica ou realizar exercícios físicos no dia da doação.
- Não fazer força com o braço que foi puncionado.
- Não fumar por, no mínimo, 2 horas.
- Não viajar de avião nas 2 horas seguintes.
- Aguardar 30 minutos para dirigir carro e 1 hora para dirigir motocicleta.
- Comunicar ao Banco de Sangue qualquer sintoma de processo infeccioso, como febre e diarreia, até 7 dias após a doação.
- Se o doador sentir alguns desses sintomas ou outro que não considere normal, deve comunicá-los imediatamente ou retornar ao Banco de Sangue, para avaliação e orientação médica.
Além dos glóbulos vermelhos, o sangue contém glóbulos brancos, plaquetas e plasma. As plaquetas são fragmentos celulares provenientes da medula óssea e sua principal função é participar do processo da coagulação, responsável pela suspensão das hemorragias. Pacientes com câncer sofrem redução do nível de plaquetas no sangue em decorrência do tratamento oncológico e do próprio diagnóstico. No A.C.Camargo Cancer Center, 60% das transfusões realizadas são de plaquetas.
Como funciona?
A doação de plaquetas pode ser feita a partir de uma doação de sangue normal ou por meio do procedimento plaquetaférese, em que somente as plaquetas são retiradas.
Quem pode doar?
Os pré-requisitos são semelhantes aos de uma doação de sangue. Há também algumas condições especiais:
- O doador de plaquetas deve ter mais de 60 kg.
- Não ter utilizado anti-inflamatórios pelo menos cinco dias antes da doação.
- Não deve ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas três horas.
- Nos três dias anteriores à doação, não deve consumir medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios e alguns tipos de anti-hipertensivos.
- É necessária uma contagem de plaquetas e ter uma quantidade mínima para realizar o procedimento.
- O doador também precisa de veias de fácil acesso e que produzam um fluxo adequado de sangue para o equipamento.
Como doar plaquetas por plaquetaférese
Para doar plaquetas por plaquetaférese, o doador deve fazer uma doação de sangue total e solicitar seu cadastro para doação de plaquetas. Caso os testes de sangue não apresentem problemas, o doador será convidado para a doação de plaquetas, com agendamento telefônico prévio.
Caso o doador tenha doado sangue há menos de três anos e tenha a carteirinha de doador com testes "não reativos", ele está apto a doar plaquetas.
Qual o intervalo de tempo para doar novamente?
Após 48 horas da doação, o organismo já repôs a quantidade de plaquetas retirada. De qualquer maneira, é importante esperar pelo menos uma semana para fazer uma nova doação. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determina que uma pessoa só possa doar plaquetas até no máximo 24 vezes por ano, em média, duas vezes por mês.